do mesmo jeito que a idéia de lidar com burocracia o dia todo me espanta, a surpresa de chegar no Theatro e dar de cara com um artista plástico foda. da cidade. e cheio de vontade de expor. putz. a felicidade é meu trabalho e ela bate os dias na minha porta pedindo pra existir.
terça-feira, agosto 13, 2013
segunda-feira, agosto 12, 2013
agora.
voltei pro meu interior. como um longo passo de pernas curtas que a pessoa de mim teve que dar pra se ter de volta. deu um medo terrível, voltar-se -pra -si-de mim, mas agora que cheguei, estou louca pra me ver.
terça-feira, setembro 25, 2012
hoje no twitter
A Av. Das Américas esta um caos. Quem precisa pegar a Aírton Senna então, puxa o cobertor na empresa e sonha leke
segunda-feira, setembro 24, 2012
domingo, setembro 23, 2012
Saquê i
Voltei. (ofegante).
Voltei (um sorriso meio choroso). Não sei de onde nem pra onde mas
eu voltei. (muito feliz/muito triste).
As coisa que eram
“simplesdelitoamimmesma” se tornaram “ Pequena violação da
felicidade- a busca inconstante do eterno retorno – ou saco de
pelanca, aquilo que da pra jogar fora” é isso ae baby. Virei
adulta. Vou começar publicando coisas soltas e perdidas em
guardanapo de papel e cadernos.
(voz em off) Bem vinda.
Espero que esteja estudando inglês.
Oi??
24-set-2012-01:23
domingo, agosto 02, 2009
Novos comentários sobre antigas realidades específicas de pequenas cidades
Estive em “La reina de las aguas minerales” e sempre quando se acredita que nada vai dar em nada, algo acontece pra te surpreender na little Paraíba.
Não estava tão frio como eu imaginei, não estava tão triste como pensei. Apenas estava. Ela. A mesma, mas cada vez me fazendo enxerga-la diferente.
A mesma família.
Os mesmos problemas.
As festas inesperadas.
As mesmas pessoas de sempre, mas com os cabelos diferentes. Encontros diferentes e sempre a velha dúvida e a eterna certeza misturadas e transformadas em brigadeiro da Teté. Ou em pé de moleque, se tratando dos motivos julinos, já pensando que é agosto.
As dúvidas sobre se realmente é necessário crescer e deixar o jardim velho plantado ainda sem ser colhido; as certezas de que ainda sempre são duvidas as voltas e os reencontros inesperados com os velhos amigos e antigos inimigos que se tornam amigos porque depois de muito tempo não existe mais isso.
Todo mundo cresceu e se transformou em visitante nostálgico mesmo.
Ainda assim tem os que ficaram e juram que foi a melhor opção.
Ainda assim quem saiu jura que fez a melhor escolha.
Ainda assim dá um friozinho na barriga lembrar do passado e ver as crianças que cresceram e não são mais crianças namorando aqueles que seriam os garotos gatinhos de quando EU era A criança.
Sim, estamos envelhecendo e virando os verdadeiros mitos da pequena cidade que ainda se lembra de nós.
O resumo é que agora a gente já tem problemas com o contador, mas ainda assim não sabemos declarar imposto de renda.
Para o Fábio, com nostalgia, com canjiquinha e muito carinho.
Não estava tão frio como eu imaginei, não estava tão triste como pensei. Apenas estava. Ela. A mesma, mas cada vez me fazendo enxerga-la diferente.
A mesma família.
Os mesmos problemas.
As festas inesperadas.
As mesmas pessoas de sempre, mas com os cabelos diferentes. Encontros diferentes e sempre a velha dúvida e a eterna certeza misturadas e transformadas em brigadeiro da Teté. Ou em pé de moleque, se tratando dos motivos julinos, já pensando que é agosto.
As dúvidas sobre se realmente é necessário crescer e deixar o jardim velho plantado ainda sem ser colhido; as certezas de que ainda sempre são duvidas as voltas e os reencontros inesperados com os velhos amigos e antigos inimigos que se tornam amigos porque depois de muito tempo não existe mais isso.
Todo mundo cresceu e se transformou em visitante nostálgico mesmo.
Ainda assim tem os que ficaram e juram que foi a melhor opção.
Ainda assim quem saiu jura que fez a melhor escolha.
Ainda assim dá um friozinho na barriga lembrar do passado e ver as crianças que cresceram e não são mais crianças namorando aqueles que seriam os garotos gatinhos de quando EU era A criança.
Sim, estamos envelhecendo e virando os verdadeiros mitos da pequena cidade que ainda se lembra de nós.
O resumo é que agora a gente já tem problemas com o contador, mas ainda assim não sabemos declarar imposto de renda.
Para o Fábio, com nostalgia, com canjiquinha e muito carinho.
segunda-feira, julho 27, 2009
Comprei um quilo de coisas inúteis pra levar na viagem. Não tive tempo pra organizar a mala, então era só roupa de frio e casaco. Esqueci metade do essencial. Cheguei lá. Fazia um calor absurdo. E eu só pensava nos pelos imensos que estavam nascendo no meu corpo. Fazia séculos que eu não os deixava tão inutilmente grandes. E seu tamanho longilíneo só delineava meu aspecto de pseudo-intelectual convertida há uma semana querendo se tornar intelectual convertida. Depois do breve pensamento eles me soaram confortáveis. Pensei no sonho longínquo de um dia me apaixonar por um argentino com “dreads”, casar com ele e ir cantar músicas do Wando traduzidas para castelhano em Córdoba. Aí começou a fazer frio. As coincidências não existem e São Paulo torna-se cada vez mais próximo do quente que meu corpo pede pra recuperar a inconstância do meu ser eu querendo ser adulta. De novo. Tomara que um dia eu me dê conta disso tudo. O primeiro passo: fazer as contas. Sobrar dinheiro pra viagem do fim do ano e voltar a escrever qualquer coisa. Mesmo que só faça sentido pra mim. Novamente. Quem mais vai ler?
pra tudo se tornar mais específico.
ponto.
antes de nada, tudo.
tem que ser mais específico.
publique.
conversa comigo?
olha que coisa mais linda mais cheia de graça...
claro.
era o que eu imaginava.
Faltou pedir desculpas, mas não se pode pedir desculpas sem se sentir culpado não é mesmo.
interrogação e exclamação.
é mesmo.
o mesmo.
ainda há alguma possibilidade de descongestionar meu nariz.
só se não for gripe suína.
volta quando?
quando eu decidir que passou.
de viagem?
continua.
ainda.
não, agora só tem raiva.
o pior de tudo?
é.
tem que fingir, fazer de conta.
prova?
sim. passei. tirei 8.
mas tão pouco.
só estudei cinco dias. um dia pra cada livro.
sempre contando com o amor.
sim. em ser amada.
e já houve alguém?
ainda não. só sangue.
matei. lambi. gostei.
talvez eu volte.
boa viagem.
antes de nada, tudo.
tem que ser mais específico.
publique.
conversa comigo?
olha que coisa mais linda mais cheia de graça...
claro.
era o que eu imaginava.
Faltou pedir desculpas, mas não se pode pedir desculpas sem se sentir culpado não é mesmo.
interrogação e exclamação.
é mesmo.
o mesmo.
ainda há alguma possibilidade de descongestionar meu nariz.
só se não for gripe suína.
volta quando?
quando eu decidir que passou.
de viagem?
continua.
ainda.
não, agora só tem raiva.
o pior de tudo?
é.
tem que fingir, fazer de conta.
prova?
sim. passei. tirei 8.
mas tão pouco.
só estudei cinco dias. um dia pra cada livro.
sempre contando com o amor.
sim. em ser amada.
e já houve alguém?
ainda não. só sangue.
matei. lambi. gostei.
talvez eu volte.
boa viagem.
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